Mulheres Prateadas tem muita sorte em apresentar a bela fotógrafa, escritora, doula e mãe, Débora Amorim, cujo olhar é da sensibilidade e da beleza da arquitetura e da cultura, e nos últimos anos vem registrando momentos intensos e naturais de
gestantes e partos, com importante militância na afirmação do Parto
Natural no Brasil. Lançou o portal “GESTO NATURAL”, onde
apresenta seus trabalhos em fotografia, vídeo, assistência à gestação,
parto e pós parto, em parceria com profissionais do Brasil e exterior. Com muita alegria segue sua entrevista;
1. Conte um pouco de você, da sua trajetória de vida, da sua profissão, família, sua idade atual, e se tiver, filhos e netos. Tenho 41 anos e um filho de 8 anos. Sou formada em Educação Física, trabalho com fotografia há 15 anos, integrante do quadro de fotógrafos da galeria “A Casa da Luz Vermelha”, e comecei trabalhando como repórter fotográfica do Jornal de Brasília em 2000, quando meu trabalho recebeu o "III Prêmio Amazonas de Jornalismo Cultural". Participei de diversas exposições coletivas e individuais, como “O Corpo em Si” (2006) e “O Olhar Encantado” (2005). Em 2011 publiquei o livro fotográfico "Brasília, Uma Arquitetura Familiar". Mas há 5 anos, encontrei meu caminho profissional como Doula, no trabalho com mulheres gestantes e seus partos.
1. Conte um pouco de você, da sua trajetória de vida, da sua profissão, família, sua idade atual, e se tiver, filhos e netos. Tenho 41 anos e um filho de 8 anos. Sou formada em Educação Física, trabalho com fotografia há 15 anos, integrante do quadro de fotógrafos da galeria “A Casa da Luz Vermelha”, e comecei trabalhando como repórter fotográfica do Jornal de Brasília em 2000, quando meu trabalho recebeu o "III Prêmio Amazonas de Jornalismo Cultural". Participei de diversas exposições coletivas e individuais, como “O Corpo em Si” (2006) e “O Olhar Encantado” (2005). Em 2011 publiquei o livro fotográfico "Brasília, Uma Arquitetura Familiar". Mas há 5 anos, encontrei meu caminho profissional como Doula, no trabalho com mulheres gestantes e seus partos.
2. Qual é a relação que você tem com seu cabelo? A minha relação com meu cabelo não é
das melhores. Tenho pouco cabelo, não consigo deixá-lo crescer, pois logo os
fios se quebram e ele fica muito ressecado. Então o mantenho sempre curto. Na
verdade não tenho muita paciência para cuidar de cabelo.
3. Quando os primeiros fios de cabelo branco/prata apareceram, como você
reagiu e se sentiu? Como as pessoas ao seu redor reagiram, se sentiram e, se
caso te aconselharam, quais foram estes conselhos? Bom, meu cabelo está começando a ficar com fios
brancos agora e pra mim é natural que eles continuem embranquecendo. Adorei
quando minha mãe assumiu os seus cabelos brancos. Tenho várias amigas com cinza
na cabeça e eu acho simplesmente lindo. Nada contra quem pinta os cabelos. Se
um dia eu quiser experimentar pintá-los, também não vou lutar contra. Mas que
eu acho lindo ter cabelo branco, ah eu acho.
4.
Com que freqüência você pintava seus
cabelos antes e de que cor(es)? Só pintei meus cabelos duas vezes, mas eles ainda não estavam com fios
branco. Foi só pra mudar o visual mesmo.
5.
Como os seus amigos, familiares e
estranhos reagem e reagiram a esta decisão? Tenho certeza que meus familiares e amigos, me conhecendo
como me conhecem, acham super natural eu deixar meus cabelos brancos.
6.
Como você se descreveria em relação
aos seus cabelos prateados e a maturidade? Não acho que cabelos brancos envelheçam tanto
assim uma pessoa. Pra mim, a velhice está nas atitudes e maneiras de lidar com
a vida. Tenho muitas rugas, desde nova, e nem me imagino fazendo plástica. Acho
bonito as marcas da vida. E com relação ao cabelo branco é a mesma coisa. Assumo
a idade que tenho com o maior prazer. Acho que estou na melhor fase da minha
vida, de verdade, e se meus cabelos estão ficando brancos, acho natural também.
Posso até estar falando tudo isso porque os fios brancos ainda não estão muito
aparentes, mas acho muito difícil eu querer mudá-los. E se um dia eu quiser,
tudo bem também. Mas que eu acho o cinza na cabeça lindo, eu acho.