terça-feira, 28 de abril de 2015

Mulheres Prateadas: Elisa Carneiro

Esta semana abrimos a série de entrevistas "Mulheres Prateadas" com a encantadora escritora e gastrônoma Elisa Carneiro, mãe e avó que alimenta sua familia com deliciosos bolos e ternura, e acolhe seus cabelos prateados com naturalidade e beleza da luz da Lua!





1.     Conte um pouco  de você, da sua trajetória de vida, da sua profissão, família, sua idade atual, e se tiver, filhos e netos? Nasci em Brasília, filha de uma família pioneira. Papai chegou em 1957, como médico com mamãe professora . Somos oitos filhos,sete mulheres e, um homem. Sou escritora, e cozinheira, nada de CHEF. Faço bolos, os quais inventei as receitas , mistura de poesia com fogão . Fiz magistério, lecionei um tempo, e depois parei. Fiz gastronomia por prazer de cozinhar . . Hoje me dedico a escrever o que minha alma pede. Casei aos dezesseis anos,  duas filhas e um filho, e duas netas encantadoras, meus doces prontos, presente do universo.  A vida é leve, sem medo aos meus cinquenta e dois anos. 

2.     Qual é a relação que você tem com seu cabelo prateado? Amo o meu cabelo, nunca pintei não gosto das tinturas químicas. Aos vinte e três anos, o primeiro fio prateado chegou e virou meu parceiro. Não tive problemas com os primeiros fios brancos. Sempre me senti serena, a aceitação foi natural. À medida que foi chegando cada fio, mechas brancas se tornaram um arco-íris de duas cores.  Mas no início a pressão das minhas irmãs foi complicada, e algumas sobrinhas, mas sei que não gostam, mas não me importo. Muitas amigas, que hoje assumem seus cabelos brancos dizem que eu abri o caminho para elas aceitarem seus prateados. Salve!

3.     Como você se descreveria em relação aos seus cabelos prateados e a maturidade? Minha relação com maturidade e meus fios prateados pode ser resumida em: Muito bem resolvida, me acho uma mulher linda, adoro olhar no espelho e ver os meus cabelos prata. Uma noite, no barzinho, lua cheia e, de repente um rapaz me chama e, diz que os meus cabelos cor-de-prata era o casamento perfeito com aquela lua. As marcas do tempo são danças na minha alma. Sou uma mulher urbana, boêmia que ama a vida. Mulher prateada, filha da lua, beijos luz prata!

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