Uma entrevista emocionante de "Mulheres Prateadas" com Rita Telles, mulher trabalhadora,
de fibra, corpo e alma fortes que atravessou rios e montanhas para conseguir hoje desfrutar de seus fios prateados.
1- Olá Rita, conte um pouco da sua trajetória de vida.
Moro no litoral paulista com meu marido, mas por muitos anos morei em Brasília, trabalhei com finanças internacionais em organismo internacionais, viajava muito e tenho orgulho em dizer que fiz parte do grupo que erradicou a Poliomielite no Brasil. Mas veio com um custo: eu passava uma semana em Brasília e outra no Brasil e acabava administrando minha casa através do telefone. Quando me casei pela primeira vez ainda jovem, aos 20 anos, tive meus 3 filhos amados com 24, 28 e 30 anos. Me separei e catorze anos depois me casei novamente com meu atual companheiro. Quando meus filhos optaram ir viver com o pai, sofri muito a falta deles. Infelizmente, há 8 anos perdi meu caçula. Mas apesar de todas essa falta e dor, nunca tive vocação para tristeza. Sempre fui alegre, e divertida e tanto minhas filhas quanto todos amigos de meus filhos gostam muito de mim. E para minha sorte, nestes últimos 8 anos difíceis da minha vida, minhas duas filhas me deram quatro netos, dois meninos e duas meninas. Sou uma avó super coruja que ama e é amada demais pelos meus netos. Eles me fortalecem e me dão impulso de vida. Agora, minha vida com meu marido é entre a praia e passar tempos com minhas filhas e meus netos.
7 - Como lida com a maturidade e seus prateados?
Estou tranquila e curtindo muito os meus prateados, passei a usar shampo desamarelador pois moro na praia. E pra dizer a verdade com 59 anos e com a cabeça grisalha senti mais naturalmente a maturidade ser confirmada e segura da minha escolha.
de fibra, corpo e alma fortes que atravessou rios e montanhas para conseguir hoje desfrutar de seus fios prateados.
1- Olá Rita, conte um pouco da sua trajetória de vida.
Moro no litoral paulista com meu marido, mas por muitos anos morei em Brasília, trabalhei com finanças internacionais em organismo internacionais, viajava muito e tenho orgulho em dizer que fiz parte do grupo que erradicou a Poliomielite no Brasil. Mas veio com um custo: eu passava uma semana em Brasília e outra no Brasil e acabava administrando minha casa através do telefone. Quando me casei pela primeira vez ainda jovem, aos 20 anos, tive meus 3 filhos amados com 24, 28 e 30 anos. Me separei e catorze anos depois me casei novamente com meu atual companheiro. Quando meus filhos optaram ir viver com o pai, sofri muito a falta deles. Infelizmente, há 8 anos perdi meu caçula. Mas apesar de todas essa falta e dor, nunca tive vocação para tristeza. Sempre fui alegre, e divertida e tanto minhas filhas quanto todos amigos de meus filhos gostam muito de mim. E para minha sorte, nestes últimos 8 anos difíceis da minha vida, minhas duas filhas me deram quatro netos, dois meninos e duas meninas. Sou uma avó super coruja que ama e é amada demais pelos meus netos. Eles me fortalecem e me dão impulso de vida. Agora, minha vida com meu marido é entre a praia e passar tempos com minhas filhas e meus netos.
2- Qual a relaçãoque você tem com seu cabelo?
Sempre fui vaidosa e cuidadosa com meus
cabelos, por serem muito lisos passei a maior parte dos anos com meu corte
Chanel pois era mais prático de estar pronta e arrumada
sempre.
3- Quando apareceram seus cabelos prateados, qual foi sua reação e a dos seus amigos e familiares?
Apareceram aos 30 anos, não houve nenhuma situação de crítica ou comentário sobre isto, pois eu pintava da cor do meu cabelo. Aos 32 anos fiz mechas mas não gostei e voltei a tentar a ter a mesma cor (castanho ou vermelho). No começo, a cor durava quase 1 mês mas com o passar dos anos passei
para 15 dias e nos últimos tempos os retoques eram quase
semanalmente. Pintar os cabelos era uma necessidade, pois a visão que se tinha é que cabelos
brancos significava e mostrava sinal de desleixo pessoal.
Depois, quando meu filho ficou em coma 45 dias e fiquei
com ele na UTI, foi a primeira vez que deixei meus cabelos ao natural por falta
de condições e ânimo de pintar, dai
cortei curtinho e vi minha cabeça bem grisalha. Gostei e pretendia
conservar os fios brancos. Mas logo após seu falecimento
aconteceria a formatura da minha filha com baile e tudo mais, e ela me pediu que pintasse de vermelho
e ainda sob o impacto dos acontecimentos pintei conforme o desejado por
ela. Ficou bem, mas não era minha real
vontade. E aí voltei a pintar de novo
5- Quanto economiza não pintando mais o cabelo?
Nunca fiz as contas desses valores,
qualifiquei o meu ganho pelo meu bem estar, que é muito maior.
6 - Quais foram os motivos para deixar seu cabelo pratear?
Basicamente por sentir melhora na minha qualidade de vida e bem estar. Quando decidi
deixar meus cabelos prateados virem consultei minhas filhas e elas me deram todo apoio. No começo ouvi de alguns amigos a cobrança da pintura e o
questionamento do porque não estar colorindo. Mas ouvia voz do meu coração que pedia há oito anos que eu deixasse vir os fios prateados com aceitação e naturalidade.
Estou tranquila e curtindo muito os meus prateados, passei a usar shampo desamarelador pois moro na praia. E pra dizer a verdade com 59 anos e com a cabeça grisalha senti mais naturalmente a maturidade ser confirmada e segura da minha escolha.
Aí Rita! Está linda com os cabelos naturais! Beijos
ResponderExcluirMá
Show! O importante é viver cada momento... e viver bem e feliz!
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